Heber,
Contei-te dom meu talento. Um talento tão puro e tão maravilhoso, que eu, longe de me esconder em falsa humildade, gosto de ostentar e partilhar com o mundo. Contei-te o quanto me sinto feliz por o ter, e por poder alterar a vida dos outros tão drasticamente, apenas com uma simples vontade minha. Um talento baseado na persistência e na paixão pela luta! Alicerçado nos mais importantes valores e qualidades humanas! Um talento belo, que me corre profundamente nas veias e me acompanha desde os primeiros passos! Talvez até o meu propósito de vida.
Mas é também um talento que intimida. De poder avassalador, que de tão pujante muitos se afastam, como medo! Contei-te deste talento e tu sentiste-te intimidado. Talvez com razão devo dizer. Não é um talento com que se lide com facilidade, admito. Por isso prometi que não o usaria contigo. A minha palavra permanecerá intacta! Prometo que nunca te vou irritar.
Pelo menos, não de propósito.
MSBelo
P.s.: Tá poético, n tá? fiz o meu melhor
sábado, 29 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Liberdade
Ultimamente fala-se muito de liberdade no nosso país. Uns defendem o seu valor absoluto e indispensável numa sociedade democrática e civilizada, outros preferem vê-la como um obstáculo ao avanço do país – sugerem, aliás, (com ironia, é claro!) 6 meses de ditadura. A pergunta na boca de todos é se as nossas liberdades devem permanecer intocadas ou ser revogadas. Mas no fundo não acho que seja essa a pergunta essencial.
Antes convém decidir se, no final de contas, nós queremos de facto essa liberdade. Já dizia o tio-avô do Homem-aranha que “com grande poder, vem grande responsabilidade” e o que há de mais poderoso que a nossa liberdade? Que a nossa capacidade de escolher e de discernir? A nossa liberdade não é menos nem mais do que a nossa capacidade de alterar o nosso mundo e o dos outros, por mais pequena que seja a mudança. Que tipo de papel higiénico compro? Vou ao cinema ou estudo? Minto ou digo a verdade? Que curso de universidade escolho? Em que partido político voto? Todas estas escolhas são o exercício da nossa liberdade, e ainda que nem todas tenham um papel marcante na nossa vida, não deixam de ser, em toda a sua essência, um exercício de liberdade.
O problema da liberdade é que é individual. As nossas escolhas, se forem verdadeiramente livres, são nossas e somente nossas, e por isso são inteiramente responsabilidade nossa, tal como as suas consequências. Por isso, retornando ao tio do Homem-aranha, se pensarmos bem, nada é mais assustador que a liberdade – está bem que as consequências da escolha de um papel higiénico não deverão ir além duma comichão bastante incómoda, mas a nossa escolha de um curso universitário afecta todo o resto da nossa vida, e a escolha de um partido político pode atingir todo o nosso país.
Numa sociedade, e especialmente numa geração, em que ninguém gosta de arcar com as culpas e assumir responsabilidades, procura-se alguém que o faça, e que escolha por nós. Liberdade e irresponsabilidade não ligam, não podem. Mas está na altura de escolher entre liberdade e responsabilidade, ou falta dela e irresponsabilidade. E então, o que vai ser?
Antes convém decidir se, no final de contas, nós queremos de facto essa liberdade. Já dizia o tio-avô do Homem-aranha que “com grande poder, vem grande responsabilidade” e o que há de mais poderoso que a nossa liberdade? Que a nossa capacidade de escolher e de discernir? A nossa liberdade não é menos nem mais do que a nossa capacidade de alterar o nosso mundo e o dos outros, por mais pequena que seja a mudança. Que tipo de papel higiénico compro? Vou ao cinema ou estudo? Minto ou digo a verdade? Que curso de universidade escolho? Em que partido político voto? Todas estas escolhas são o exercício da nossa liberdade, e ainda que nem todas tenham um papel marcante na nossa vida, não deixam de ser, em toda a sua essência, um exercício de liberdade.
O problema da liberdade é que é individual. As nossas escolhas, se forem verdadeiramente livres, são nossas e somente nossas, e por isso são inteiramente responsabilidade nossa, tal como as suas consequências. Por isso, retornando ao tio do Homem-aranha, se pensarmos bem, nada é mais assustador que a liberdade – está bem que as consequências da escolha de um papel higiénico não deverão ir além duma comichão bastante incómoda, mas a nossa escolha de um curso universitário afecta todo o resto da nossa vida, e a escolha de um partido político pode atingir todo o nosso país.
Numa sociedade, e especialmente numa geração, em que ninguém gosta de arcar com as culpas e assumir responsabilidades, procura-se alguém que o faça, e que escolha por nós. Liberdade e irresponsabilidade não ligam, não podem. Mas está na altura de escolher entre liberdade e responsabilidade, ou falta dela e irresponsabilidade. E então, o que vai ser?
Segue o teu sonho
Segue o teu sonho! Segue o teu sonho! Segue o teu sonho!
O mundo está a dizer-te para seguires o teu sonho! Segue-o! Agarra-o, vê como é tangível! Se quiseres, consegues!
Segue o teu sonho, porque foi o sonho que levou o Vasco da Gama à Índia. Segue o teu sonho, porque foi o sonho que levou o Homem à Lua. Segue o teu sonho, porque foi o sonho que deu à Meryl Streep quinze nomeações para os óscares. Segue o teu sonho, porque foi o sonho que levou o Obama à Casa Branca. Segue-o! Segue-o com todo o teu poder!
Segue o teu sonho, porque o impossível é nada! Segue o teu sonho, porque querer é poder! Segue o teu sonho, porque até o anúncio do McDonald’s te diz isso! Segue o teu sonho, porque, se tiveres o novo Visa, podes ser e ter tudo o que quiseres!
Segue o teu sonho, porque toda a gente o faz e ninguém o faz!
Digo-te que sigas o teu sonho porque também não posso dizer outra coisa. Digo-te que sigas o teu sonho porque é o politicamente correcto a dizer. Digo-te que sigas o teu sonho porque também mo disseram a mim. E se não souberes qual é o teu sonho, o mundo diz-te! Aliás, segue o teu sonho, desde que seja ser médico. Segue o teu sonho, desde que não seja ser cantor de rock!
O mundo está a dizer-te para seguires o teu sonho! Segue-o! Agarra-o, vê como é tangível! Se quiseres, consegues!
Segue o teu sonho, porque foi o sonho que levou o Vasco da Gama à Índia. Segue o teu sonho, porque foi o sonho que levou o Homem à Lua. Segue o teu sonho, porque foi o sonho que deu à Meryl Streep quinze nomeações para os óscares. Segue o teu sonho, porque foi o sonho que levou o Obama à Casa Branca. Segue-o! Segue-o com todo o teu poder!
Segue o teu sonho, porque o impossível é nada! Segue o teu sonho, porque querer é poder! Segue o teu sonho, porque até o anúncio do McDonald’s te diz isso! Segue o teu sonho, porque, se tiveres o novo Visa, podes ser e ter tudo o que quiseres!
Segue o teu sonho, porque toda a gente o faz e ninguém o faz!
Digo-te que sigas o teu sonho porque também não posso dizer outra coisa. Digo-te que sigas o teu sonho porque é o politicamente correcto a dizer. Digo-te que sigas o teu sonho porque também mo disseram a mim. E se não souberes qual é o teu sonho, o mundo diz-te! Aliás, segue o teu sonho, desde que seja ser médico. Segue o teu sonho, desde que não seja ser cantor de rock!
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